domingo, 9 de dezembro de 2012

Adicional de Qualificação para os Servidores da cidade do Rio de Janeiro

        Depois de algumas conversas com o amigo Gabriel Melgaço sobre o Serviço Público na cidade do Rio de Janeiro, lembrando das iniciativas pelo Plano de Cargos e Salários, sempre necessário, quase sempre promessa de campanhas eleitorais, mas que nunca “acontece”, passamos a pensar “alternativas” que, de alguma maneira, tivessem efeito mais imediato para os servidores.
        A primeira delas foi a GCAP, iniciativa que contemplou, se não me engano, os Agentes Administrativos da Prefeitura. Consistia na realização de cursos e posterior avaliação. Resultou num quadro de Servidores mais capacitado, melhor preparado e melhor remunerado.
        A outra foi o Adicional de Qualificação. Fiquei com isso na cabeça depois dessa conversa. Na verdade, em outros momentos, já tinha pensado algo assim, bem como, em outras ocasiões, no início mesmo no Serviço Público, pelos idos de 2003, já tínhamos conversado isso. No que eu pensei?

a)   Se o Servidor deste cargo, que só exige a alfabetização, apresentasse um certificado de conclusão do Ensino Fundamental, teria acréscimo de 15% no seu vencimento base. Se tiver algum certificado de curso, de Nível Fundamental, que tenha relação com a atividade que desenvolva, ganharia 20% de acréscimo em seu vencimento base.
b)   Se o Servidor apresentar o certificado de conclusão do Ensino Médio, teria acréscimo de 15% em seu vencimento base. Se tiver algum certificado de curso, de Nível Médio, que tenha relação com a atividade que desenvolva, ganharia 20% de acréscimo em seu vencimento base.
c)   Se o Servidor apresentar o certificado de conclusão do Ensino Superior, teria acréscimo de 20% em seu vencimento base. Se essa formação tiver relação com a atividade que desenvolva, ganharia 25% de acréscimo em seu vencimento base.
d)   Se o Servidor apresentar diploma de Mestrado, teria acréscimo de 15% em seu vencimento base. Se essa formação tiver relação com a atividade que desenvolva, ganharia 20% de acréscimo em seu vencimento base.
e)   Se o Servidor apresentar diploma de Doutorado, teria acréscimo de 20% em seu vencimento base. Se essa formação tiver relação com a atividade que desenvolva, ganharia 25% de acréscimo em seu vencimento base.
f)    Se o Servidor apresentar diploma de lato sensu, ganharia 10% em seu vencimento base. Se essa formação tiver relação com a atividade que desenvolva, ganharia 15% de acréscimo em seu vencimento base.

Para os demais níveis (Fundamental, Médio e Superior), seguiria essa lógica. Assim, o de Nível Fundamental começaria a contar a partir do certificado de curso, de Nível Fundamental, que possuísse, e que tivessem relação com seu cargo. Daí, até o mais alto.
O de Nível Médio começaria a contar a partir do certificado de curso, de Nível Médio, que possuísse, e que tivesse relação com seu cargo. Daí, até o mais alto.
O de Nível Superior começaria a contar a partir dos cursos de lato sensu até o Doutorado.
Sempre que a formação adicional tiver relação com a atividade profissional do servidor, ele ganharia mais.


quinta-feira, 5 de julho de 2012

Existe Plano de Cargos e Salários na Câmara dos Vereadores?

Transcrevo uma resposta ao Vereador Eliomar Coelho, sobre Plano de Cargos e Salários, em um dos Grupos de Servidores da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro no Facebook (ver: http://www.facebook.com/groups/337334349620163/). Eis:

"No que diz respeito ao Plano de Cargos e Salários, promessa de Eduardo Paes em sua campanha de 2008, realmente é no mínimo incoerente que sua base na Câmara derrube as emendas pelo PCCS para Educação e Saúde. Trocando em miúdos: destrói, com atitudes, suas promessas. Mas eu não estou esperando coerência dele, sinceramente. Sei a quem ele serve e de que lado está. E sei que NÃO estou do lado dele. É válido chamar a atenção disso para expor suas contradições.
 
Ainda sobre o PCCS, no complemento desta resposta do vereador Adilson Pires, ele informou, pelo Twitter, que "o prefeito retirou o projeto para fazer algumas adequações". Recordo-me que, há algum tempo atrás, questionei alguns vereadores, por email, quanto a existência de algum PCCS tramitando na Câmara e a resposta foi negativa. O senhor, agora, informa-nos que não foi mandado nenhum projeto nesse sentido. Ora... Como pode ser "retirado" o que não foi "mandado"? Honestamente, a despeito da disponibilidade do vereador Adilson Pires em responder pelo Twitter, bem como pelo crédito de confiança consignado pelo vereador Paulo Messina a ele, acredito mais na sua fala que na do candidato a vice de Eduardo Paes. Poderíamos conjecturar que, se houvesse, de fato, algum PCCS pronto, montado pela equipe do prefeito, este (ou sua equipe), no contexto do Tuitaço que fizemos (entre Fevereiro e Março deste ano) teria, ao menos, dado alguma satisfação pública a respeito, já que o Tuitaço motivou, inclusive, uma nota do Fernando Molica na sua coluna do jornal O Dia.
 
Registro minhas felicitações pelo esforço de fazer emendas buscando o PCCS para os servidores da Educação e da Saúde, mas não deixo de ressaltar que esta é uma necessidade dos servidores de todas as pastas."

E a resposta do Vereador Adilson Pires (PT), candidato a vice-prefeito de Eduardo Paes (PMDB):


A ameaça está viva: O PL 41/2010 pode voltar

No dia 08 de Junho, o Jornal do Brasil noticiou que, segundo o ex-Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Cesar Maia, o PL 41/2010, que altera as regras de aposentadoria e pensões para os futuros servidores municipais, poderia ser aprovado após as eleições (Ver: http://www.jb.com.br/informe-jb/noticias/2012/06/08/cesar-maia-usa-reforma-da-previdencia-para-mobilizar-servidores-contra-paes/ ). Poderíamos supor que se tratasse de gritaria do ex-alcaide. No entanto, pelo Twitter, o Vereador Adilson Pires (PT), candidato a vice-prefeito de Eduardo Paes (o que faz um vice-prefeito?) deixou escapar que o PL 41/2010 poderia ser votado em 2013.

Num dos Grupo de Servidores Públicos da Cidade do Rio de Janeiro no Facebook (http://www.facebook.com/groups/337334349620163/ ) o Vereador Paulo Messina (PV) disse que ligou "para o vereador Adilson Pires que me informou que requereu o arquivamento do projeto em definitivo. Ele vai entrar para comentar isso. Se arquivado, o projeto só poderia ser reapresentado com o apoiamento de 26 vereadores, ou seja, extremamente improvável. (...) Quanto ao Adilson, me pareceu sincero ao dizer que já tinha retirado o projeto e não voltaria a apresentá-lo. Conheço-o há 4 anos de convivência quase diária, e não quero aqui defendê-lo como candidato a vice-prefeito, até porque meu partido tem a nossa candidata." No entanto, retruquei, penso que num ano eleitoral o desgaste político não seria interessante para os vereadores que apoiariam tal projeto. Os que vão tentar a reeleição certamente iriam colocar isso na balança. Quanto ao projeto ser novamente apresentado (a partir de 2013) a possibilidade para mim é real, uma vez que o atual Executivo contou com ampla maioria na Câmara dos Vereadores, conseguindo passar projetos, a meu ver, danosos tanto para os Servidores, quanto para a população, tais como o das OSs, o do FUNPREVI e o da Taxa de Iluminação Pública. O arco de alianças que o PMDB traz para a próxima eleição é avantajado, com relação aos demais partidos. Os riscos de, na próxima legislatura, numa eventual reeleição do atual prefeito, ele contar com o apoio de 26 vereadores para a reapresentação do projeto é real.

O Vereador Eliomar Coelho (PSOL) assim se manifestou: "Não duvido de nada que possa vir desta gestão autoritária e não cumpridora dos acordos e promessas com os servidores. Além de não mandar para a Câmara o Plano de Cargos e Salários, a base do Prefeito ainda derruba nossas emendas prevendo o Plano para a educação e saúde. Sobre o PL 41/2010, um dos maiores absurdos da gestão do atual alcaide, ele ainda está em tramitação, e pode ser colocado em votação a qualquer momento. Espero que realmente ele seja arquivado de vez, porém, só o fato de ter apresentado este projeto já mostra a perversidade como a Prefeitura trata os servidores." 

Pessoalmente, acho o risco real. A sabedoria popular postula que "onde há fumaça, há fogo!"


sábado, 16 de junho de 2012

Servidores Municipais em maus lençóis com Eduardo Paes e seus Vereadores


            Penso que todo Servidor Público da cidade do Rio de Janeiro, que não tenha feito parte de um pequeno quadro de privilegiados[1], NÃO está satisfeito com a gestão do atual prefeito Eduardo Paes. Nos sites de relacionamento na internet, tais como Orkut[2], Facebook[3] e Twitter, o que observamos é puro descontentamento. Nestes espaços de discussão, foram formuladas enquetes onde os Servidores demonstram a imagem negativa que possuem a respeito dele, como vocês podem observar abaixo:


            O leitor desatento poderia se indagar: “Mas porque tantos Servidores não gostam do atual Prefeito?” Em outros artigos, pudemos demonstrar as nossas razões[4], que não são poucas. Queremos, no entanto, destacar uma delas. O prometido Plano de Carreira, Cargos e Salários, prometido na Campanha de 2008 por ele, promessa que, até agora, NÃO SAIU DO PAPEL (item 10).


            Recentemente, o Vereador Eliomar Coelho, do PSOL, fez emendas ao Orçamento do ano que vem (2013), incluindo o tão desejado Plano de Cargos e Salários.

            Como vocês puderam ler, a Comissão de Finanças (Finanças, Orçamento e Fiscalização Financeira), deu parecer contrário. Fiquei pensando: “Quem são esses vereadores?” Resolvi pesquisar na internet sobre eles. Pesquisas simples, de nome. Servidores da cidade do Rio de Janeiro, apresento-lhes os vereadores que vocês e seus familiares NÃO VOTARÃO nas próximas eleições:

Vereador Luiz Carlos Ramos, PSDC, telefones: 3814-2127 / 2128 / 2131 / fax: 3814-2129 / email: lcramos@camara.rj.gov.br 



Vereador Professor Uóston, PMDB, telefones: 3814-2032/2033/2034 / fax: 3814-2429 / email: prof.uoston@camara.rj.gov.br


Vereador Dr. Fernando Moraes, PMDB, telefones: 3814-2451/2453/2458/2500 / email: fernandomoraes@camara.rj.gov.br / site: http://www.fernandomoraes.com.br/perfil.asp

            Não sei se é do conhecimento de todos, mas na Câmara dos Vereadores, existe uma Comissão de Administração e Assuntos Ligados ao Servidor Público[5]. Quem são esses Vereadores?

Vereadora Tânia Bastos, PRB, telefones: 3814-2097 a 2099 / email: vereadorataniabastos@camara.rj.gov.br / site: www.taniabastos.com / twitter: www.twitter.com/taniabastos


Vereador João Mendes de Jesus, PRB, telefones: 3814-2163/2164/2570/2575 /fax: 2220-5438
Twitter: https://twitter.com/#!/bispojoaomendes 
Vereador Renato Moura, PTC, telefones: 3814-2401, 2461, 2446, 2449 / email: renato.moura@camara.rj.gov.br



            Vocês já viram alguma manifestação deles a respeito dos Servidores Públicos Municipais? Porventura já tiveram algum questionamento respondido através das redes sociais, uma vez que dois destes estão no Twitter, por exemplo? Sinceramente, vocês acham mesmo que eles estão preocupados com os Servidores? Acho que vocês também NÃO VOTARÃO NELES nas próximas eleições, não é?



[1] Valorização efetiva dos servidores ou privilégio para poucos? Disponível em: http://observatoriopolitica.blogspot.com.br/2012/03/valorizacao-efetiva-dos-servidores-ou.html Último acesso em 16 de Junho de 2012.
[2] Prefeitura do Rio de Janeiro 2010. Disponível em: http://www.orkut.com.br/Main#CommPoll?cmm=189319&pid=1412529476&pct=1303758228 Último acesso em 16 de Junho de 2012.
[3] Servidores da Prefeitura do Rio de Janeiro. Disponível em: http://www.facebook.com/groups/337334349620163/ Último acesso 16 de Junho de 2012.
[4] Eduardo Paes: Algumas razões para não votar nele nas próximas eleições. Disponível em: http://observatoriopolitica.blogspot.com.br/2012/01/eduardo-paes-algumas-razoes-para-nao.html Último acesso em 16 de Junho de 2012.
[5] Administração e Assuntos Ligados ao Servidor Público. Disponível em:  http://www.camara.rj.gov.br/permanentes_descricao.php?m1=comissoes&m2=perm&pc=3 Último acesso em 16 de Junho de 2012.

sábado, 14 de abril de 2012

A Prefeitura dá mesmo boas notícias para os Servidores da cidade do Rio de Janeiro?







        Junto ao contracheque do mês de Março de 2012, os Servidores receberam um informativo (ou “cartinha”, como preferirem) da Prefeitura do Rio de Janeiro anunciando que 2012 teria chegado trazendo muito mais benefícios para os servidores. E listou três pontos, como “boas notícias”, a saber:
1.   A antecipação do pagamento do Acordo de Resultados, que poderia chegar até ao 14° ou 15° salário;
2.   Expansão do Previ-Bilíngue, aumentando a faixa salarial dos beneficiados;
3.   Aumento do valor da Carta de Crédito do financiamento imobiliário.
Em primeiro lugar, o que podemos notar é um investimento da Prefeitura em propaganda institucional para o servidor. Salvo engano, junto ao contracheque do mês anterior anunciaram o retorno da Fundação João Goulart, a fim de promover o programa de “Líderes Cariocas”, que visa “aprimorar” os Servidores em cargos de gestão. A meu ver, seria mais razoável estimular a oxigenação dos quadros de Servidores gestores estimulando o ingresso de interessados em ascenderem e assumirem responsabilidades de gestão nas suas unidades. A proposta apresentada parece-me muito mais destinada a cristalizar os quadros já existentes, formando uma espécie de Intelligentsia de Servidores comprometidos não com a gestão em si, e sim com suas permanências nos quadros diretivos. Esta “intelligentsia” formaria como que um núcleo duro de Servidores leais às administrações do Executivo[1] que tenderia, pela posição que ocupam, a manter as coisas como estão. Além disso, poderia estimular uma “cultura de condescendência” ou tolerância exagerada a eventuais equívocos de seus superiores hierárquicos ou, principalmente, do Executivo municipal.
Penso, também, que este informativo procura, de alguma maneira, acalmar os ânimos dos servidores que, recentemente, participaram de uma importante mobilização no mundo virtual, os “Tuitaços” pelo Plano de Cargos e Salários. Na sua segunda edição, em 7 de Março de 2012, ele conseguiu agregar apoio de importantes setores da mídia, da política e do mundo artístico[2], além de ter provocado a lamentável reação do Prefeito Eduardo Paes de bloquear alguns usuários do acesso à sua conta no Twitter, postura que não se espera num homem público de uma democracia.
Este informativo é, também, pretencioso. Ele afirma que estes benefícios irão melhorar no tempo, que continuariam chegando aos Servidores. Que não se espere aumento salarial. A Lei 9504/97 (Que normatiza as eleições) [3] impede que isso seja feito 180 dias antes das eleições. Aliás, é bom salientar que os salários dos Servidores da cidade do Rio de Janeiro NÃO tiveram aumento real. Segundo alguns apontamentos dos participantes do Grupo dos Servidores da Prefeitura do Rio de Janeiro no Facebook[4], entre 2008 e 2012, os salários dos servidores sofreram RETRAÇÃO ou, se preferirem, ENCOLHIMENTO, comparando-se com a inflação do período com os ganhos reais do Salário Mínimo. Aparte isso, é importante observar que estamos no final da atual gestão. Como se faz uma promessa dessa natureza (de que chegarão mais benefícios)? Acaso se dá como certa a reeleição do atual prefeito? A despeito de estar na frente em algumas pesquisas, oficialmente o processo eleitoral ainda não começou. É, no mínimo, um pouco de soberba fazer uma promessa dessa natureza.
Entrando no mérito de cada ponto levantado pelo informativo, podemos dizer que:
1.   Como já foi bem colocado por um amigo no Grupo dos Servidores no Facebook, antecipação do pagamento não é novidade alguma, desde que se disponha de recursos no Caixa. Todos sabemos que a Prefeitura arrecada muito bem. Quando a possibilidade do 15° salário, é sempre bom ressaltar que, para alcança-lo, os Servidores estão submetidos a critérios pouco claros, para não dizer subjetivos demais. Segundo o Secretário Chefe da Casa Civil, o deputado federal (licenciado) [5], “15° somente em caso de desempenho excepcional avaliado e a critério da secretaria de fazenda”[6]. Como alcançar esse desempenho excepcional? Em que consiste ele? E, por fim, quais os critérios da Secretaria de Fazenda?
2.   Quanto ao Previ-Bilíngue, é uma iniciativa razoável mas que, ao meu ver, como a maior parte das políticas de benefícios tão ao gosto do atual Prefeito (e do anterior também), elas demonstram apenas que os Servidores não ganham o suficiente para colocarem seus dependentes num curso de idiomas, ou comprarem medicamentos, ou cursarem alguma faculdade, etc,. Se tivessem um salário decente, não precisariam receber benefícios. Trocando em miúdos: A política de benefícios é o reconhecimento tácito de que os Servidores ganham mal.
3.   Quanto à Carta de Crédito, ela NÃO é novidade desta gestão. Assim que assumiu a Prefeitura, em 2009, existiam processos de financiamento imobiliários em andamento, da Carta de Crédito de 2008. Os processos ficaram “congelados” no início da atual gestão e muitos Servidores passaram por verdadeiros transtornos quanto à certidões de cartórios vencidas, bem como com o lidarem com as urgências/ansiedades dos vendedores dos imóveis. Aliás, é bom lembrar também que, no início desta gestão, as condições oferecidas eram inferiores às atuais.
Os Servidores mais atentos hão de recordar que, no início do mandato de Eduardo Paes vários “benefícios” foram suspensos, tais como o “Órtese e Prótese”, o “Auxílio Medicamento” e o “Auxílio Creche”. Recordo que, inicialmente, até o Cartão de Natal fora suspenso, sendo anunciado o seu retorno ainda naquele ano. Pareceu-me uma “jogada” simplista demais. Num primeiro momento, o prefeito Eduardo Paes assume criticando a gestão financeira do prefeito Cesar Maia e anuncia que terá que fazer cortes para equilibrar as contas. Após isso, gradualmente, retorna com os mesmos benefícios, tentando enfeitá-los com aspectos de novidade para, ao final de sua gestão, figurar como “gestor competente”, que “equilibrou as contas” em benefício dos Servidores.
O esperado Plano de Cargos e Salários por categorias, promessa de campanha de Eduardo Paes em 2008[7], não chegou. Este sim, seria, efetivamente, uma grande conquista para os Servidores da Cidade do Rio de Janeiro. A meu ver, se os Servidores não unirem-se, em luta, por essa conquista, ela dificilmente se concretizará.


[1] Estou pensando na sucessão dos Prefeitos.
[2] Apoios ao Tuitaço dos Servidores da cidade do Rio de Janeiro pelo Plano de Cargos e Salários. Disponível em: http://planodecargosesalariospcrj.blogspot.com.br/2012/03/apoios-ao-tuitaco-dos-servidores-da.html Último acesso em 13 de Abril de 2012.
[3] Ver: LEI Nº 9.504, DE 30 DE SETEMBRO DE 1997. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9504.htm Último acesso em 13 de Abril de 2012 e QUEIROZ, Antonio Augusto. Reajuste do servidor em ano eleitoral. Disponível em: http://www.vermelho.org.br/coluna.php?id_coluna_texto=2967&id_coluna=9 Último acesso em 13 de Abril de 2012.
[4] Servidores da Prefeitura do Rio de Janeiro. Disponível em: http://www.facebook.com/groups/337334349620163/ Último acesso em 13 de Abril de 2012.
[5] Por que saiu candidato a deputado federal, se tinha a intenção de permanecer como Chefe da Casa Civil de Eduardo Paes?
[6] Valorização efetiva dos servidores ou privilégio para poucos? Disponível em: http://observatoriopolitica.blogspot.com.br/2012/03/valorizacao-efetiva-dos-servidores-ou.html Último acesso em 13 de Abril de 2012.
[7] Declaração de Compromisso de Eduardo Paes com os Servidores Municipais, de 7 de Outubro de 2008. Disponível em: http://planodecargosesalariospcrj.blogspot.com.br/2012/03/declaracao-de-compromisso-de-eduardo.html Último acesso em 13 de Abril de 2012.